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Dificuldade em dizer NÃO.

  • Foto do escritor: lealpsicologo
    lealpsicologo
  • 8 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura



Algo recorrente nas relações interpessoais é a dificuldade de dizer não. Quando não nos posicionamos estamos abrindo mão da nossa vontade e isso pode gerar pequenos incômodos no dia a dia ou, em uma maior proporção, trazer um grande peso para a maneira como levamos a vida. Geralmente quando alguém é solicitado a fazer algo que não tem vontade ou que não concorda é o momento de tomar a posição de defender-se ou distanciar-se das situações que não se quer viver.


Dizer não é se posicionar, é revelar a falta de vontade ou desinteresse, é demonstrar indisponibilidade. Dizer não pode acontecer com um esforço muito grande quando a situação é complexa ou pode ser um gesto simples quando algo é trivial. O contexto vai dizer qual é o teor desse não e o impacto que se pode causar, tanto em si como no outro. Dizer não pode ser um exercício, uma prática que nos alinha a viver de forma mais íntegra respeitando quem somos.


O medo de decepcionar o outro pode ser um impeditivo para dizer não. Por vezes a vontade é tanta de ser agradável que a pessoa acaba passando por cima de si e assumindo atividades ou compromissos sem estar em boas condições. Pode envolver um medo de rejeição. Outras vezes a situação se apresenta de forma que a pessoa se sente intimidada pelo outro, coagida acaba concordando por não ver ou conhecer outras saídas. É importante compreender que possibilidade temos de escolher e as consequências de nossas escolhas.


Que possibilidades temos de escolher? Aqui nos deparamos com um conceito importante chamado: Consentimento.


Consentimento é o que possui concordância entre partes; demonstração de opiniões similares; concordância entre pessoas que buscam o mesmo propósito. Até que ponto existe consentimento nas relações familiares, nas amizades, no trabalho e nos relacionamentos? Será que as escolhas que fazemos são escolhas reais ou imposições? O outro (companheiro, amiga, colega, chefe) está atento às nossas necessidades e vontades ou está alheio? Existe abertura para diálogo e negociações?


Para a compreensão dos contextos de nossas escolhas a terapia pode ser uma grande aliada. Olhar para o que incomoda, reconhecer as dificuldades e insatisfações com o apoio de um facilitador (psicólogo) pode gerar uma nova perspectiva para a pessoa, de mais liberdade e de autonomia. Não podemos ignorar que na vida existem ocasiões onde as alternativas de escolha estão/são limitadas, devido a alguma vulnerabilidade ou pela pessoa não identificar potenciais suficientes para sair de uma situação. Por isso é importante em alguns momentos buscar ajuda profissional.


A terapia pode ser aliada para diferentes situações, algumas vezes sendo espaço de apoio e acolhimento para aquilo que não conseguimos transformar ou um lugar de fortalecimento para resistirmos às diferentes lutas diárias. Certamente olhar para o que nos incomoda na terapia é desafiador, às vezes doloroso, porém também é uma prática de fortalecimento para ser e viver de forma mais condizente com seus próprios desejos, vontades. Poder dizer um sim ou não mais alinhado consigo! O processo terapêutico pode nos levar a encontrar maneiras de viver as relações e a vida de forma mais satisfatória com quem realmente somos.


Caso tenha interesse em percorrer este caminho, entre em contato, conte comigo! Vai ser um prazer acompanhar sua jornada.





 
 
 

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